Estudo revela que litoral paulista e outras regiões costeiras do Brasil podem ficar submersas

Estudo revela que litoral paulista e outras regiões costeiras do Brasil podem ficar submersas

Pesquisa da Climate Central alerta para o risco de inundações em áreas costeiras até 2100

Uma pesquisa recente da ONG Climate Central aponta que grandes extensões de áreas costeiras no Brasil, atualmente seguras, poderão enfrentar riscos de inundação anual devido à elevação do nível do mar. Estima-se que cerca de 93 milhões de pessoas em todo o mundo poderão ser afetadas. O estudo, baseado em cenários de emissões de gases de efeito estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), destaca cinco áreas costeiras brasileiras entre as 50 grandes cidades globais ameaçadas.

Cidades brasileiras sob risco

Entre as regiões costeiras brasileiras mencionadas no estudo estão áreas do Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país. No estado de São Paulo, a cidade de Santos é apontada como uma das mais vulneráveis, com previsões de que 5% da população local poderá ser impactada por inundações até 2050.

Rio de Janeiro
No estado do Rio de Janeiro, várias áreas, incluindo a Ilha do Governador e o bairro Campos Elíseos em Duque de Caxias, estão em risco de submersão. Outras cidades afetadas incluem Campos dos Goytacazes e Cabo Frio.

Pará
O Pará, especialmente a Ilha de Marajó, poderá sofrer inundações significativas. Partes de Belém e Bragança também estão na lista de áreas vulneráveis.

Amapá
No Amapá, áreas como a Reserva Biológica do Lago Piratuba e a Ilha de Maracá poderão ser encobertas, além da cidade de Oiapoque e regiões de Macapá.

Impactos ambientais e sociais

Maranhão
Projeções indicam que partes da costa de São Luís e ilhas próximas poderão ficar submersas. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses também enfrenta a ameaça de inundação parcial.

Rio Grande do Sul
Porto Alegre, Pelotas e Canoas, entre outras localidades, poderão enfrentar inundações nas próximas décadas. Ilhas como Torotama e Machadinho, no município de Rio Grande, também estão sob risco.

O estudo destaca a necessidade de ações urgentes para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger as comunidades costeiras do Brasil.

Redação Fatuz