FMI revisa projeção de crescimento do Brasil para 2025, prevendo 2,4%
Reconstrução pós-enchentes impulsiona crescimento
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão de crescimento do PIB do Brasil para 2025, estimando uma expansão de 2,4%. Este aumento de 0,3 ponto percentual em relação à projeção anterior reflete os esforços de reconstrução após as enchentes no Rio Grande do Sul e a aceleração na produção de hidrocarbonetos.
Projeções e fatores influenciadores
Crescimento revisado para cima em 2025
A nova estimativa do FMI, apresentada no relatório Perspectiva Econômica Global, destaca a reconstrução pós-desastres e fatores estruturais positivos como principais impulsionadores do crescimento. O FMI também projeta que o crescimento do Brasil se fortalecerá para 2,5% no médio prazo, devido a ganhos de eficiência com a reforma tributária e ao aumento da produção de hidrocarbonetos.
- Fatores determinantes
- Reconstrução após enchentes no Rio Grande do Sul
- Aceleração da produção de hidrocarbonetos
- Reformas estruturais, incluindo a reforma tributária
Desempenho econômico e impactos climáticos
Para 2024, o FMI já havia ajustado a previsão de crescimento para 2,1%, citando a política monetária restritiva e os efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul. Apesar dos impactos negativos iniciais, os resultados acima do esperado em diferentes setores da economia minimizaram os danos à atividade econômica geral.
Perspectiva regional e global
América Latina e Economias Emergentes
A revisão para baixo no crescimento do Brasil afetou também a previsão para a América Latina e o Caribe, com uma nova estimativa de 1,9% para 2024. Para 2025, a previsão regional subiu para 2,7%, um aumento de 0,2 ponto percentual.
- Impacto regional
- Revisão da previsão do México para 2,2% devido à demanda moderada
- Crescimento das Economias de Mercados Emergentes ajustado para 4,3%
O FMI mantém uma visão otimista para o Brasil em 2025, apoiada pela reconstrução pós-enchentes e a aceleração na produção de hidrocarbonetos. As reformas estruturais também são vistas como um fator positivo para o crescimento sustentável no médio prazo. A divulgação dos números do PIB brasileiro no segundo trimestre, prevista para 3 de setembro, fornecerá mais clareza sobre o impacto das recentes adversidades climáticas e as perspectivas econômicas futuras.