Vale apresenta produção sólida, mas cautela persiste entre analistas
Divulgação de dados de produção suscita divergências entre analistas sobre impacto nas ações da Vale
Produção em alta e expectativas mistas
Com uma queda de cerca de 16% nas ações em 2024, a Vale (VALE3) divulgou dados de produção sólidos para o segundo trimestre, aumentando 2% em base anual e 14% no trimestre, totalizando 80,6 milhões de toneladas de minério. A empresa projeta alcançar o limite superior de sua orientação de produção para 2024, entre 310 a 320 milhões de toneladas.
Avaliações dos analistas
O Bradesco BBI destaca os números operacionais positivos, mas alerta para um risco negativo no Ebitda devido aos preços realizados do minério de ferro serem 4% menores do que o previsto. A XP aponta um aumento ligeiro nas estimativas de Ebitda, enquanto o Goldman Sachs elogia as vendas surpreendentes, mas observa o impacto do alto teor de sílica nos preços. O JPMorgan ressalta a produção sólida e volumes de vendas acima das projeções.
Desafios e perspectivas futuras
Apesar dos dados promissores, a produção de níquel caiu 24%, o que afetou negativamente a perspectiva dos metais básicos. Analistas divergem sobre a recomendação de compra, com o Goldman Sachs sendo otimista devido a potenciais acordos futuros e suporte aos custos do minério de ferro. Em contraste, o BTG Pactual mantém uma visão neutra, citando lucros abaixo da média e um ambiente cauteloso no mercado.
Produção sólida da Vale em 2T24: suficiente para reverter cautela?
- Vale apresenta produção sólida no 2T24, mas analistas divergem sobre impacto nas ações que caíram 16% em 2024.
- Dados de produção da Vale são positivos, mas desafios como queda na produção de níquel e preços baixos preocupam analistas.
- Produção de minério da Vale cresce 2% em base anual. Analistas discutem se é suficiente para reverter tendência de queda.
- Ações da Vale caem 16% em 2024, apesar de dados de produção sólidos. Analistas divergem sobre perspectivas futuras.
- Goldman Sachs recomenda compra de ações da Vale, enquanto BTG Pactual mantém cautela devido a lucros abaixo da média.