Estádio do Flamengo: como a Caixa reagirá à desapropriação do terreno
Após a revelação de que Eduardo Paes vai publicar amanhã no Diário Oficial do Rio de Janeiro um decreto desapropriando uma área no Gasômetro para a construção do estádio do Flamengo, os olhos se voltaram para a Caixa, a dona do terreno de 88 mil metros quadrados.
Como a Caixa vai reagir?
A direção do banco não pretende judicializar a questão. O entendimento é que a desapropriação é um direito constituído à prefeitura.
Há mais de um ano o clube e o banco não conseguem se entender sobre o valor do terreno. O Fla queria pagar R$ 250 milhões, e a Caixa o avaliava em três vezes mais. Por causa desse impasse, Paes há um mês já ameaçara com a possibilidade da desapropriação que amanhã se tornará realidade.
O terreno desapropriado irá a leilão. Embora as condições do certame ainda não sejam públicas, o decreto estipula “a obrigatoriedade de implementação de equipamentos específicos” — ou seja, a construção de um estádio. A prefeitura vai indenizar a Caixa em algo entre R$ 146 milhões e R$ 176 milhões, que deve ser o valor mínimo do leilão.