União Brasil recusa vice de Nunes e avalia apoio a Pablo Marçal em São Paulo

União Brasil recusa vice de Nunes e avalia apoio a Pablo Marçal em São Paulo

Dirigentes do partido criticam escolha de vice-prefeito e enxergam potencial no coach

O coach Pablo Marçal, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, intensificou as conversas com líderes da União Brasil em busca de apoio. Dirigentes do partido estão insatisfeitos com o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP) por não terem sido consultados sobre a escolha do ex-chefe da Rota, Ricardo Mello Araújo (PL), como vice na chapa do emedebista, acreditando que ele pouco contribuirá na eleição.

Diálogo com União Brasil

Marçal afirmou ter conversado com importantes figuras da União Brasil, incluindo o governador Ronaldo Caiado, o vice-presidente ACM Neto, e o presidente Antonio de Rueda. Segundo Marçal, o apoio mais provável para sua candidatura vem desse partido, apesar de ainda estar em negociação. O descontentamento interno no União Brasil com a decisão de Nunes abre espaço para que Marçal cresça em potencial de apoio.

Cenários e alianças eleitorais

O partido União Brasil também considera as possibilidades eleitorais baseadas em pesquisas internas e externas. Dirigentes veem em Marçal uma oportunidade de consolidar votos da direita e enfraquecer Nunes. A pesquisa Datafolha de maio mostrou Marçal com 7% a 9% das intenções de voto, enquanto Kim Kataguiri, também do União Brasil, apareceu com 4%.

Resistência e apoio ao vice de Nunes

Lideranças como Milton Leite expressaram reservas quanto à escolha de Mello Araújo, considerando-o um candidato que poderia afastar eleitores de centro. Apesar disso, outros partidos como PP e PSD já demonstraram concordância com o nome indicado por Jair Bolsonaro. No entanto, Marçal continua sendo uma figura relevante nas negociações, especialmente com seu potencial de crescimento e apoio entre eleitores conservadores.

A União Brasil, portanto, avalia cuidadosamente suas alianças e estratégias para a eleição municipal, considerando tanto os potenciais riscos quanto as oportunidades de fortalecer sua posição política na capital paulista.

Redação Fatuz